“... é para um Cristo vivo nos céus que os crentes são reunidos pelo Espírito Santo. Estamos unidos a um Chefe vivo — fomos levados a uma "pedra viva" (1 Pe 2:4). O Senhor é o nosso centro. Havendo achado paz pelo Seu sangue, nós reconhecemos que Ele é o nosso grande centro de reunião e o laço que nos une. "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mt 18:20). O Espírito Santo é o único que promove a reunião; Cristo é o único objetivo em volta do qual nos reunimos; e a nossa assembleia, assim convocada, deve ser caracterizada pela santidade, de maneira que o Senhor nosso Deus possa habitar entre nós. O Espírito Santo só nos pode reunir para Cristo; não nos pode reunir em torno de um sistema, um nome, uma doutrina ou uma ordenação. Ele reúne para uma Pessoa, e essa Pessoa é Cristo glorificado no céu.”– Mackintosh

Filemom

domingo, 30 de agosto de 2009


Paulo escreveu esta carta de Roma, na mesma época que escreveu aos Colossenses, por volta do ano 62 d.C. Provavelmente o apóstolo escreveu muitas cartas pessoas a amigos e convertidos, porém esta é a única que nos restou.

Filemom era um cristão rico e membro da igreja em Colossos. Onésimo era um escravo seu que havia escapado, e pelo que parece, também havia roubado algo de valor (v. 18). O fugitivo havia se dirigido para Roma, onde, pela providência de Deus, entrou em contato com Paulo e se converteu.

Uma vez que Onésimo já era cristão, Paulo pensou que o adequado era que regressasse ao seu amo e reparasse os males que havia lhe feito. Por isso, Paulo lhe envia de regresso a Filemom com esta carta. Tanto Filemom (v. 19) como Onésimo (v. 10) chegaram à fé sob o ministério de Paulo, de modo que ele era o mais idôneo para atuar como mediador. O apóstolo escreveu esta carta com grande tato para interceder por aquele escravo errante.


CONTEÚDO

vv. 01-03 —— Saudaçõe


vv. 04-07 —— O apreço de Paulo por Filemom
vv. 08-21 —— Paulo intercede por Onésimo
vv. 22-24 —— Observações finais


RESUMO

Paulo não começa esta carta referindo-se a si mesmo como apóstolo, como o faz na maioria das outras. Antes, ele faz referência a si mesmo como prisioneiro de Cristo. Ele o faz várias vezes: no v. 1, vv. 9-10, v. 13 e v. 23. '“A menção que faz de si mesmo como prisioneiro de Cristo Jesus é muito direta, provavelmente implicando com ela o seguinte: Em comparação com o sacrifício que estou realizando, não é o favor que te pelo um assunto fácil?” (William Hendriksen).

Paulo descreve a Filemom como um estimado amigo, e obviamente tem uma opinião muito alta acerca deste homem. Sua reputação de generosidade e bondade para com o povo de Deus era bem conhecida (vv. 4-7). Devido a isto, Paulo se sente confiante ao interceder por Onésimo (v.20).

No passado, Onésimo havia sido inútil para Filemom como escravo, pois prestava um serviço de má vontade, porém agora lhe seria útil (v. 11). O nome Onésimo significa “útil”, e Paulo argumenta que aquele homem podia, dali em diante, viver à altura de seu nome, porque era uma nova criatura em Cristo.

Deste modo, a fuga daquele escravo serviu para o bem de Filemom, pela providência de Deus (vv. 15-16). Por conseguinte, Paulo roga que Onésimo não seja recebido asperamente, como eram normalmente recebidos os escravos fugitivos, mas como um irmão em Cristo.

Peter Jeffery



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“Todo-Poderoso , aquele que era , que é, e que há de vir.”
“Ora, vem, Senhor Jesus!”

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